16 de agosto de 2009




Não posso generalizar mas cada vez mais me convenço que a felicidade são momentos. Não é permanente. A tristeza também não o é, claro. Mas mastigamo-la durante muito mais tempo... às vezes inconscientemente. E, como quem diz as palavras sábias na sua simplicidade, que "tudo passa", corrijo que não passa, não.... Mas dói menos com o tempo... Queria que o tempo revertesse algumas perdas como se nunca tivessem existido, mas ai não teria jamais do que sentir saudade, mesmo a má nostalgia é um recorte da vida e no mínimo um aprendizado, até a dor é prazerosa depois que passa, nada é em vão. Os passos foram dados, cada dia mais um, ou menos depende de como você entá se vendo neste momento.

Escolhas

"Ás vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme em dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma . Ás vezes, mais vale deixar cair a toalha do que insistir, esquecer do que querer. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida. Ás vezes, é preciso esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de perde-la para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar tudo para dentro de uma gaveta e jogar longe a chave.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho, mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz ao andar. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então... se não esquecer... pelo menos, não mais pensar!

"...sou muito mais do que o seu olho pode ver."

Ver o filme é bom... mais ler o livro é encantador... é um devaneio assumido de todos os romanticos e como eu não fujo à regra leio que me acabooooooooooo...

"... Era embaraçoso como meu mundo de repente parecia ser vazio de tudo, menos ela - toda a minha existência centrada ao redor dessa garota, ao invés de em mim mesmo.Novamente, a curiosidade doeu como a sede. Era como se eu precisasse saber o que ela estava pensando - como se mais nada importasse.A peguei pela cintura, movendo com urgência para ser tão gentil quanto fosse possível. No centésimo de segundo entre o tempo que levei para tirá-la do caminho da morte e o tempo que levei para cair no chão com ela em meus braços, eu estava vividamente consciente da fragilidade de seu corpo.Mas eu estava ansioso demais para realmente me importar com a ameaça de exposição o tanto que eu deveria. Muito tomado pelo pânico de que eu poderia tê-la machucado em meu esforço de protegê-la. Muito assustado de tê-la tão próxima a mim, sabendo que assim eu sentiria seu cheiro se eu me permitisse respirar. Muito consciente do calor de seu corpo macio, pressionado ao meu - mesmo pelo obstáculo duplo de nossas jaquetas, eu podia sentir o calor…Era tão esquisito quanto doloroso, o banho que veio a mim com o som da sua voz. Deixou-me nervoso ter que mentir para ela de novo, quando eu queria tanto que eu merecesse a confiança dela. Eu suspirei. Então minha respiração acelerou. Eu nunca a tinha ouvido falar meu nome antes. Gostei do som - mesmo só de escutar pelos pensamentos de Tyler. Queria escutar com meus próprios ouvidos…
... Alice estava certa. Eu não era forte o suficiente.Eu estava com ciúmes.Não, não, não. Eu não podia fazer isso. Ela era muito frágil, boa demais, preciosa demais para merecer esse destino. Eu não podia permitir que minha vida colidisse com a dela, destruir a vida dela. Mas eu não podia ficar longe dela também. Alice estava certa sobre isso.O som do meu nome nos lábios dela fez algo estranho ao meu corpo. Se meu coração batesse, estaria acelerado.Como ela podia pensar isso? Salvar sua vida tinha sido a única coisa certa que eu fiz desde que a conheci. A única coisa de que não me envergonhava. A única coisa que me deixava feliz em existir. Estive lutando para mantê-la viva desde o primeiro momento em que senti seu cheiro.Eu sabia que manteria uma distância segura dela. Só queria saber como ela estava. Só queria ver seu rosto.Cruzei o jardim aberto e escalei a parede da casa em meio segundo. Pendurado por uma mão na calha que ficava em cima da janela, olhei pelo vidro, e minha respiração parou. Era o quarto dela."
Já abrandei meu coração... por algumas horas pelo menos abrandei... Hoje já chorei uma piscina por amor a ele e outra por ódio, já escrevi para desabafar a angústia, já revi e reli tudo o que já escrevi sobre isso tudo... sei que a qualquer momento vai acontecer, eu estou preparada, sei que o momento está próximo... mais ainda doi. A dor é tamanha que sinto que vou esplodir...
Mais calo sufoco, reprimo e inibo qualquer manifestação que venha de mim em relação a isso... a aquilo...
Hoje assisti o Crepúsculo e me imaginei ouvindo todas aquelas frases do Edward... mais assim como os vampiros não existem não acredito mais que seja realmente possivel ouvir de verdade o sentimento de alguém... Ao menos eu não hei de me revelar... O tempo que nos amadurece é o mesmo que nos torna duros e frios e temerosos de sentir todas as consequencias de amar se revelar a alguém nós mesmos e todas as nossas verdades, infelizmente pelas pessoas que passam por nós e por tudas as marcas que provocam.
Não hei de amar...

9 de agosto de 2009


Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados. Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas, com bastante cuidado. Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras que nunca queria ter dito, mágoas, lembranças de um dia triste. Mas lá também havia coisas boas. Aquela lua cor de prata, um pôr do sol, uma música. Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Aí, sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos daquilo que pensei ser amor; peguei palavras cheias de mágoas que estavam na prateleira de cima, e também joguei fora, no mesmo instante. Outras coisas que ainda me ferem, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, talvez as mande para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o Amor, a Alegria, os Sorrisos e a Fé. Arrumei com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar.

1 de agosto de 2009

ignore...


ignore... ignore mesmo... o fato de existir aquele que não te quer e não te faz o bem. Hoje só carrego comigo aquilo que me pode adicionar, ser útil, valorizo cada ato, cada palavra, me desprendi das coisas, dos fatos, até das pessoas. Foi melhor assim, não me surpreendo com seus atos e palavras, simplesmente tracei minha meta e vou seguir o meu caminho... aos que vão ficando pela estrada... tchauuu...